![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgyogwisjoJcUeppxcXZ5S84HvutVtafJrbe6_IBAcmfiapRkDo4G7jlfPGi9B9oQOMvWjhFRauY0vfJ6qVcyhrM1ghYysjxpHqMgVHLNL1iAyXhPlHP67g2G1sWpzVjMjp4E0Nalrudkk/s200/Ovendedorderendas.png)
Imagem da Internet
NOSTALGIA I
Avelina Maria Noronha de Almeida
- Olha a renda do Baiano!
- Olha a renda do Baiano!
Dos tempos passados
ele surge.
Vem pela rua,
curvado
ao peso
da sacola
de quinquilharias,
rendas dependuradas
no pescoço.
- Olha a renda do Baiano!
Ah! Baiano...
Quero comprar tuas rendas,
que hoje não se encontram iguais...
(Já não se fazem rendas como antigamente!)
Quando vejo a fímbria do horizonte
rendadinha de branco,
eu me pergunto:
- Será que as fiandeiras do dia
são freguesas do Baiano?