domingo, 2 de fevereiro de 2014
MADRUGADA
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MADRUGADA
Avelina Maria Noronha de Almeida
O galo abre as portas
da madrugada
deixando entrar o nevoeiro
denso e frio.
Os ruídos dos carros
já foram dormir.
Apenas passam,
de quando em quando,
retardatários movidos
a álcool e a sonho.
Dentro em pouco
os raios assépticos do sol
varrerão os últimos vestígios
da noite falecida.
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