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AMOR CONSTANTE
Avelina Maria Noronha de Almeida
Se um dia se apagar a luz do meu olhar
e as cores de uma flor, do céu, das águas mansas,
o brilho de uma estrela, um raio de luar
não forem mais que pálidas lembranças...
será doce consolo ouvir a tua voz
na triste escuridão que toda me envolver.
Mas se, num sofrimento ainda mais atroz,
o dom das sensações de todo então perder
e aproximar-se, enfim, o derradeiro instante,
há de ser meu amor fiel, firme e constante,
de sonho viverá a chama que acendi.
No refúgio final do cérebro escondida
e na última fibra a cintilar com vida,
eu estarei, até o fim, pensando em ti.
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