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ENCANTAMENTO
Avelina Maria Noronha de Almeida
Era uma dessas noites estivais
em que, na imensidão celeste, estrelas
luzem em verdadeiros festivais...
Eu fiquei muda, inebriada a vê-las.
E, lá no céu, a lua, pensativa
e fria, olhava, assim como se fora,
desse rebanho de astros, uma altiva,
bela, dolente e fúlgida pastora.
Passava o tempo vagaroso, lento,
com pena de deixar o encantamento
daquela noite luminosa e linda.
Um êxtase de amor, de unção infinda,
senti no peito, com se estivesse
dentro de um templo, em fervorosa prece.
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