sábado, 28 de dezembro de 2013
ESTRANHO TESOURO
Imagem da Internet
ESTRANHO TESOURO
Avelina Maria Noronha de Almeidea
Meus pés deslizavam.
O assoalho encerado brilhava,
brilhava.
Mas eu gostava
era da terra nua,
não obstante as pedrinhas
e os gravetos.
Diziam que eu era avoada
e não via o necessário;
procurava no ar...
Falavam com rispidez:
“Se fosse cobra te picava!”
Mas eu gostava mesmo
era dos papéis...
Montes e montes de papéis.
Cheiro de tinta, de poeira
ou de mofo,
conforme a data.
Ainda hoje
meu tesouro não passa
de um pouco de terra,
de sonhos ao vento
e de folhas de papel
amarfanhadas pelo tempo.
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Avelina,
ResponderExcluir"Estranho Tesouro" é lindo, e só poderia mesmo vir de uma pessoa linda como você.
Um abraço do amigo sumido.
Jad .
Sumido amigo Jad:
ResponderExcluirQue felicidade ter aparecido! Muito agradecida pelas suas palavras. Vou contar uma coisa que você pode não acreditar,mas é totalmente verdadeira. Há poucos dias achei esse poema mais antigo e pensei em colocá-lo, mas fiquei insegura.Aí pensei assim: que pena não ter o Jad para dar aquela opinião que eu sabia ser sempre sincera! Resolvi então arriscar. Não sabia que meu pensamento tinha tanta força assim...
Avelina
Sumido amigo Jad:
ResponderExcluirQue felicidade ter aparecido! Muito agradecida pelas suas palavras. Vou contar uma coisa que você pode não acreditar,mas é totalmente verdadeira. Há poucos dias achei esse poema mais antigo e pensei em colocá-lo, mas fiquei insegura.Aí pensei assim: que pena não ter o Jad para dar aquela opinião que eu sabia ser sempre sincera! Resolvi então arriscar. Não sabia que meu pensamento tinha tanta força assim...
Avelina
Querido amigo Jad:
ExcluirFaltou agradecer o abraço. E enviar o meu.
Avelina