quarta-feira, 4 de dezembro de 2013
TEMPO ANTIGO
Imagem da Internet
TEMPO ANTIGO
Avelina Maria Noronha de Almeida
Pelo tempo eu escorrego...
Peço um olhar emprestado
a um duende encantado,
que aonde vou,meu olho é cego...
Numa casa muito antiga,
todos em volta da mesa.
Clareando a gente amiga,
no fogão, a lenha acesa.
Lá fora a chuva caindo,
e uma goteira (que bom!),
numa lata retinindo
em seu monocórdio tom.
Ah! tempos que são passados
dessas noites de aconchego...
Com pés de vida cansados,
lá eu sei que nunca chego.
Na terra em que o sonho mora,
a imagem vai se esfumando
e, dentro do peito, agora,
é que a chuva vai molhando.
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