sábado, 21 de dezembro de 2013
TREZE DE MAIO
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TREZE DE MAIO
Avelina Maria Noronha de Almeida
O chicote estalou no dorso escuro.
O sangue, gota a gota a destilar,
em cruel sofrimento, injusto e duro,
fazia de vergonha o chão corar.
Mas no drama da raça, finalmente,
Num dia treze, maio era esse mês,
da escravidão maldita a vil corrente
em poeira e ferrugem se desfez
quando, sublime e forte, uma insubmissa,
uma real princesa abençoada,
com a mão da compaixão e da justiça,
a Lei – NÃO MAIS ESCRAVOS! – assinou.
E a Pátria, na ignomínia acorrentada,
desses grilhões também se libertou.
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