sábado, 6 de junho de 2009

DOCE AMPARO






















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DOCE AMPARO

Avelina Maria Noronha de Almeida


Penosa e lentamente eu subo esta ladeira,
com inseguro andar de gente envelhecida...
Longe me vai a força audaz e alvissareira
apanágio de quem, desabrochando a vida,

traz no sangue o vigor da bela juventude!
Fico pensando, então, amargurada e triste,
no castigo cruel que traz a senectude.
E por que a dor fatal de envelhecer existe?...

E enquanto angustiada eu vou, ao longe vejo
um vulto amado, e bom, e doce como um beijo,
fruto do dom maior que Deus nos deu no exílio.

O que importa que esteja o passo a me falhar
se, carinhoso e firme, agora, a me amparar,
eu tenho o braço forte e jovem do meu filho?

Um comentário:

  1. Mãezinha,

    és o presente mais precioso que Deus, em seu infinito amor, nos deu. Que Ele possa nos dar o mesmo carinho, a mesma garra que Ele te deu, para que possamos retribuir sempre o imenso amor que tem por nós.

    Nós te amamos

    Cláudia, Fernando e Gabriel

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