domingo, 7 de junho de 2009

MINHA TERRA














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MINHA TERRA

Avelina Maria Noronha de Almeida

É manhã esplendorosa
na taba dos Carijós,
e brilha a mata viçosa
onde se enroscam cipós.

Nos caminhos da aventura
vão chegando os bandeirantes,
sonhando sonhos gigantes
de muito ouro e fartura.

O arraial vai crescendo,
seu nome o índio lembrando;
os colonos trabalhando,
os desafios vencendo.

É a vila então criada,
de palácio tem o nome.
Mas – tristeza! – o ouro some,
já não se acha quase nada.

No templo barroco, a linda
Senhora da Conceição!
E na praça, a construção
do Chafariz é bem-vinda.

As casas vão se espalhando,
descendo pelas ladeiras,
rodeando o Bananeiras.
De Cidade a estão chamando.

Muitas lutas, muitas glórias!
Hoje a cidade, de um filho
tem o nome e tem o brilho
de conquistas e vitórias.

É, nas escolas, criança
e jovem: tem clubes, praças...
É gente de várias raças,
cheia de vida e esperança!

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