domingo, 25 de outubro de 2009

CONTINGÊNCIAS























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CONTINGÊNCIAS

Avelina Maria Noronha de Almeida



Entrei num grupo de saltibancos

Sou equilibrista
do sonho
e do pão

Mas nem sempre recolho
as migalhas
das nuvens e das searas
que o vento me traz

por isso sou equilibrista
também
do grito e da fome

3 comentários:

  1. Adorei este poema!! Parabéns :)

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    1. Querida Isabella:

      Este poema conta um fato verdadeiro. O retrato é de meu marido no terreninho em que ele plantava e as flores ele me trouxe dois dias antes de seu falecimento.Embora seja um poema doído, fico feliz por você ter gostado. Muito agradecida por suas palavras.
      Um carinhoso abraço. Avelina

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    2. Querida Isabella:
      Confundi os poemas. Achei que era o anterior.
      Vou colocar no meu blog em que coloco textos um "Currículo Teatral" quando me homenagearam num evento teatral e me pediram um currículo. Termino com esse poema.
      Já passou muito tempo do seu comentário mas vou colocar assim mesmo.
      Um abraço.
      Avelina

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