domingo, 12 de janeiro de 2014

CENÁRIO






















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CENÁRIO

Avelina Maria Noronha de Almeida



A tarde se levanta
lentamente
e, com seu mágico pincel,
derrama tinta a esmo pelo céu.

Logo chega a noite.
Pelos jardins da vida,
namorados passeiam
o seu amor.

E, lá do alto,
o espaço sideral,
de inveja tanta
por não poder
amar assim,
chora lágrimas
de prata.




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